segunda-feira, 25 de julho de 2011

A Lenda e Ela

Pequena é a distância que há entre mim e a infância minha.Do silêncio que sonda à beira da manhã que lembra que foi bendito o clima, quando eu vi tranças na crina, ouvi ruivo, ruído, assopro e assovio e pela plena trajetória da fazenda a Lenda.
Me arrepio confesso, me abismei mesmo eu juro; carapuça na cuca, cachimbinho na boca num moínho que vinha, saltando de lá e daqui, vem cá pra ve ver, fa falei até ga gago, pera lá pererê ele lê é o Sací.
Tal qual me pregou um sopapo, num rodapé do ouvido, -Safado!
Arredou-se um pé um com sapato sem chão e das mãos me escapoliu um frasco que então; tomou seu rumo ao lago.
Tragado pela ribeirinha dancei sem companhia e feito um navio sem casco, naufraguei; afogando-me.
Quem dera bem agora, além da Lenda; Ela,
Não sei mais pensar outra,
Ela é o Sol que clareia minha janela...


Acrescentei uma melodia nessa poesia e deu nisso:

http://www.youtube.com/watch?v=4fkpHE505hs

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