quinta-feira, 21 de julho de 2011

O Vagalume e a Cigarra

Um minúsculo protagonista feito o cisco de um raio, cujo o que mais queria ter sido na vida é estrela. Teria ao menos uma vez havido, se, por acaso, Ela tivesse notado aquela presença ilustre vaga ao lado, pois tocam juntos na fanfarra do bairro Ipê das Claras.
Quem sabe hoje esteja Ele iluminado e inspirado pra que atraia o olhar dócil, claro e raro da Cigarra.
Uma lacuna no vago que se acende e apaga, tudo pelo seu afago.
Se banha às margens do lago São Francisco se escovando feito moça, ficando num casco de loça um Vagalume ilustrado. Combinando com um traje espacial que achou na promoção especial pela ocasião de reve-la.
Decola feito um compasso em espiral e o último tapa na antena é essencial. Quando um poeta entra em cena e prega mais uma peça teatral, pondo agora, o suave repouso da Mariposa a prova de resistência, a toda bonita musa que voa. Mas, não vem ao caso o que não interessa é de Vagalume pra Cigarra, poesia pra Ela:
Quanta saudade do meu tão sonhado sonido,
Coisa que humano detesta, pra mim,
Ressoa como um classico de orquestra.
Canção sensata pra percepção exata do meu ouvido,
Seu salto único, suas patas meu abrigo.
É um decreto oficial e de objetivo principal que me acompanhe pra festa do Reino Animal,
Nossa floresta esta padecendo em cinzas causadas por chamas do mal.
Fica comigo que eu te amarei pelo resto da minha vida no refúgio e recanto tranquilo que é o nosso quintal.

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